Apolo – Grego – A Luz
Filho favorito de Zeus. Sua mãe foi leto. Belo, reunia mais de duzentos atributos. Além de Deus do Sol, era o Deus da música e da poesia e também da arte divinatória. Proprietário do oráculo de Delfos, onde profetizava a pítia. Condutor das musas era também protetor dos pastores e marinheiros. Foi pai de Asclépio, o patrono da Medicina, e avô de Hygia e Panacéia.
Cernunnos – Celta – A virilidade
É a contraparte da Deusa, seu consorte. É o Deus da Natureza, do mundo subterrâneo, do plano astral e era representado com chifres de veado, sentado na posição de lótus, nu. Por vezes segurava uma espada ou um escudo. Seus símbolos eram o veado, o carneiro, a serpente cornuda, o touro e o louro.
Exerce influência sobre os animais, a virilidade, a fertilidade, o amor físico, a natureza, os bosques, encruzilhadas, riqueza, guerreiros, comércio e reencarnação.
A principal representação do consorte da Deusa na cultura, ele também era conhecido como Cernowain, Cernenus e Herne, o Caçador.
O Deus Cornudo representava o Grande pai e os Druídas o chamavam de Hu Gadarn, o Deus Cornudo da Fertilidade.
Dionísio – Grego – O vinho
Filho de Zeus com Sêmele. Esta pediu ao Deus supremo que lhe aparecesse em todo o seu esplendor. Sêmele não aguentou a visão e morreu fulminada pelos raios e trovões de Zeus. Coube a este concluir a gestação de Dionísio. Nascido, o menino foi perseguido pela ciumenta Hera. Pastores cuidaram dele na infância; depois, Dionísio andou pelo mundo em liberdade.
Dionísio ou Baco era o Deus greco-romano do prazer e senhor do vinho sagrado, da natureza selvagem, da liberdade de expressão das sensações e emoções, dos rituais de renovação e regeneração.
Seus símbolos eram a hera, a videira, o vinho, a flautua, o tamborim e os címbalos.
Hermes – Grego – A comunicação
Filho de Zeus e Maia. Inteligente, inventou a lira no dia em que nasceu. Enganador, robou o gado que Apolo guardava, mas foi descoberto. Tinha sandálias de ouro, com asas que lhe permitiam voar por todo o Universo. Era o mensageiro dos Deuses e o condutor de almas para o Hades.
Correspondente ao Deus Mercúrio da mitologia romana. Protetor dos compradores e vendedores, o inventor da balança.
Hermes traz na mão seu principal símbolo, o caduceu.
Hades/Plutão – Greco-romano – O subterrâneo.
Governante do mundo inferior (subsolo) para onde iam as almas dos mortos. Chamado também Pluto (o rico), porque o subsolo contém os metais e as sementes. Raptou Coré, a jovem filha de Démeter que com a maturidade, se transformou na rainha do Hades, Perséfone (Prosérpina, em Roma). Somente duas vezes foi visto na terra. Emprestou seu capacete (que o tornava invisível) ao herói Perseu, para ajudá-lo a matar a Medusa.
Anúbis – Egípcio – Embalsamento e Cemitério
Ele é o Deus dos cemitérios e dos embalsamentos, técnica fundamental na mumificação dos mortos. É a esse Deus que se deve o protótipo das múmias, a Osíris. Conta o mito que ele teria feito pessoalmente a mumificação de Osíris.
Todo o egípcio espera se beneficiar em sua morte do mesmo tratamento recebido por aquela que teria sido a primeira múmia.
Anúbis também é responsável pela introdução dos mortos no mundo subterrâneo e protege.
Costuma ser representado por um homem com cabeça de cachorro ou forma de um cachorro selvagem. Esse animal frequentemente é associado à divindade.
Urano – Grego – O céu
Urano (Deus céu) mantinha todas as noites um longo abraço com sua esposa Gaia (a Terra) e a cada noite a fecundava e teve com ela 12 filhos: Titãs e Titânias, Ciclopes e Hecatôquiros (gigantes). Entretanto ele odiava os filhos que eram gerados. Assim que nasciam, ele mandava-os de volta ao ventre materno (Terra), sem deixá-los sair para ver a luz. Gaia fica triste e furiosa com esta atitude de tantos filhos enclausurados em seu interior. E planeja vingar-se de Urano.
A Deusa fala com todos os filhos, mas nenhum toma atitude contra o pai. Apenas o filho mais jovem Cronos (Saturno) faz uma solene promessa de punir o pai. Gaia aceita a ajuda do filho e oferece-lhe uma afiada foice e engendrado com ele um estratagema a ser praticado contra o pai. Assim Cronos (Saturno) se esconde e quando no meio da noite, Urano se aproxima de Gaia para abraça-la, ele agarra Urano por um dos braços e, com a foice corta-lhes os testículos. Gaia solícita recolhe em si as gotas de sangue do esposo e fecundada dá a luz as Erimnes, os gigantes e as Ninfas, que dão início a uma nova estirpe, humana.
Os testículos de Urano caem no mar e em contato com a espuma faz nascer Afrodite. Depois deste fato o Céu se retraiu e não se aproximou mais da Terra. Assim foi interrompida a procriação e inicia-se o reinado de Cronos (Saturno).
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